segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Willkommen in Mainz


Fundada pelos romanos com uma catedral de mais de mil anos, a cidade barroca era palco das indicações dos príncipes do século 18 - Mainz tem história, cultura e lojas!
Cidade do Inventor da Imprensa, Gutembergue, tem uma universidade importante, que leva o seu nome. Inclusive, no museu de imprensa de Mainz há um exemplar do primeiro livro impresso por Gutenberg, uma bíblia. Este exemplar, único no mundo, fica fechado a sete chaves, em condições perfeitas de temperatura, pressão, umidade e assim por diante; e, se não me engano é mostrada ao público visitante uma vez por ano, ou coisa deste tipo.
Mainz fica na beira do Reno e é conhecida, como todas as cidades da região, pelo vinho que produz. Dei uma passadinha por lá e gostei. Fofa. Vejam.



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Mainz tem um "carnaval" famoso na Europa. Já é tradição, desde muito tempo. Tem desfiles pelas ruas e uma praça com estátuas e esculturas que lembram a data.


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"Praia" do Rio Reno - Mainz



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Abandono

Sumi!
Mas fazia parte do meu contrato com vocês amigos leitores: Eu nem sempre conseguiria escrever, pois com o começar das aulas e viagens tudo ficaria um pouco mais atribulado.

É bem verdade, as aulas começaram e depois de duas semanas estou aqui cheia de texto para ler, trabalhinho a fazer e mil e quinhetos programas já marcados e pagos para o final de semana.

Semana passada andei pelas redondezas, tive uma festa do final do Symposium que a universidade organizou, fui à Frankfurt no salão do Automóvel, as aulas de alemão recomeçaram, juntamente com a de International Human Resources (muito fraca por sinal) e recebi Ana Riva para uma visita de 3 dias na minha casinha.
Ufa!
O final de semana chegou com tudo e fui com um grupo de amigos guerreiros encarar mais que 15 horas de viagem de trem rumando o sul do país em busca da maior festa da cerveja do mundo...é....Aguardem cenas dos próximos capítulos.

Vou postando aqui fato, a fato, não em tempo real, mas recheados de situações inusitadas, planos infalíveis e ideias mirabolantes.

Beijos!

domingo, 20 de setembro de 2009

1 mês!

Minha gente faz hoje um mês que viajei.
Parece mais?
Parece menos?
Essa semana recebi um aerograma do meu pai, que havia me mandado do aeroporto no dia que eu embarquei. Deve ter chegado antes, mas eu não tinha descoberto ainda que tinha uma caixa de correio só para mim. (Tudo escrito em alemão, dificulta...)
Meu pai falava, nesta cartinha, do medo que eu estava antes de me jogar nesse mundo de cá.
Realmente, o diferente, novo e desconhecido era instigante, porém amedrontador.
A verdade é que nem lembro direito mais quais eram esses medos.
Isso é bom, porque eles passaram ou foram sufocados de alguma forma para sobreviver a isso tudo.
Sempre me vêm à cabeça as semanas terríveis que passei na véspera da prova do TOEFL, que tinha que fazer como pré-requisito para o intercâmbio. O depois da prova esperando a nota, a incerteza de viajar...
Naquela época decisiva muita coisa aconteceu, muito chororô... Pessoal que estava perto bem sabe.
Sem a minha mãe, sem André, minhas amigas da vida e da Coppead apoiando e ouvindo minhas dúvidas, medos e insegurança, teria sido impossível estar aqui. Foi um sufoco, que passou e que me trouxe para essa nova vida.

Pensando bem, esse primeiro mês passou rápido e os próximos três também voarão.
De certa forma, não é tanto tempo assim, embora a saudade seja GRANDE.
Por outro lado, como já estou super adaptada, indo às aulas, dentro da rotina dessa vidinha bem mais ou menos, parece que já moro aqui há um ano.
É engraçado isso.
Estou super acostumada com a bicicleta, com o supermercado, com a faculdade, com minha caminha daqui, em falar na internet com as pessoas queridas, não ter transito para nada e hora marcada para tudo, em não ter televisão, não entender 90% das coisas que estão escritas em placas, rótulos e jornal, não comer feijão, nem pão de queijo, em sentir calor de dia e muito frio de noite.

Não tive como fugir desse post melodramático de “comemoração” de um mês... Achei importante escrevê-lo, pois talvez, os próximos eu nem perceba que estão passando.

Essa percepção de tempo é uma coisa mesmo muito doida.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

$$$$$$$


Aqui na Europa é muito comum os grandes supermercados terem marcas próprias de tudo quanto é produto.
E normalmente essa marca é muito, mas muito mais barata mesmo.
Por isso, adotei, de coração, a marca "Ja" do supermercado perto de casa.
Por exemplo, o suco de laranja de marcas "conhecidas", custa em média 1,50 euros.
Suco de laranja Ja, custa 89 centavos.
O potinho de yogurte Ja é $ 0,29 centavos. O de outras marcas quase 1 euro.
E por aí vai.
Depois de um mês aqui já deu para testar o custo benefício de muito produto dessa marca.
Dá para comprar macarrão, leite, ovo, requeijão, tudo "Ja"!
Mas não dá para comprar molho de tomate. É água com corante vermelho.

Cheguei um pouco perdida sem ter ideia o quanto as coisas custavam, o que era bom, bonito e barato.
Depois da primeira semana fiz um mapeamento rápido de preços:

Banana - 1kg -$ 3,00
Uva - 1kg - 2,50
Chocolate Lindt - $1,30
Frango assado (clássico de padaria) - inteiro - $ 4,00
Peito de frango - cru - 1kg- $5,97
Suco de laranja -$ 0,89 centavos.
Coca-Cola - $1,30
Cerveja - $ 0,58
Agua - $ 0,19

Aqui você ganha por reciclar garrafas pets. Só colocar na máquina a garrafa e ela te cospe uma moedinha de $ 0,25.
Eu pago $ 0,19 centavos para cada garrafa de água cheia e recebo $0,25 pela garrafa vazia e reciclada.... Não é uma maravilha do mundo moderno? ehehe Um grande negócio!

Aqui, facilmente, você pode viver financeiramente de reciclar garrafa pet, trocar o chocolate pela fruta, o frango pronto pelo assado "de supermercado", cerveja por suco, e assim vai....

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O que vim fazer aqui?

Esta evitando este post, pois convenhamos, é a parte mais chata de tudo aqui, ir à aula.
Mas não vou dar mal exemplo às minhas irmazinhas e vou contar um pouco como é o mundo acadêmico da EBS.
Inscrevi-me em algumas matérias e posso assistir a outras quaisquer que eu tiver interesse.
Isso é bom, pois não tive coragem de me inscrever em Global Economics, fazer provas, trabalho e etc, mas posso entrar de penetra e tentar ser menos alienada com a Economia.

Estou estudando:

- Cross Cultural Communication & Management
- International Governance - Que é uma aula de governança corporativa baseada em estudo de casos.
- International Human Resource Management - Que ainda não teve aula, pois a primeira foi cancelada...Essas coisas também acontecem com os professores alemães.
- Consumer Behavior
- Management & Leadership
- Business German I ( Que é a continuação do curso intensivo de alemão que ainda não começou)

Todas as aulas são em inglês e inundadas de alunos de outros lugares da Alemanha, como eu. Ainda não fiz muita amizade com a galera local, só com gringo mesmo.
Tenho que escrever um trabalhinho para todas elas e fazer uma prova final.
Algumas terei que apresentar em sala o trabalhinho, mas somente no final do curso, quando, rezo, para o meu inglês jà esteja tinindo até lá.

As aulas começam pontualmente na hora... Impressionante mesmo isso. Todos sabemos da pontualidade germânica, mas eles têm tudo organizado.
O material dado é discutido, apresentado nos exatos minutos programados. Nada de mandar a galera ir discutir, perder tempo e tal.
Todo o material para leitura prévia é colocado no sistema que temos de agenda, acompanhamento das aulas. Tudo online e muito eficiente.

Vou, aos poucos, descobrindo mais sobre as aulas
e
É claro, se algo inusitado acontecer venho correndo contar!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Dados pessoais

Para os que quiserem se comunicar "0ff-line":

Endereço

EBS Flat 3 - Rheinstrasse 14 – 65347 Eltiville – Hattenheim - Germany

Telefone: 0049-1627582597

Online:
Skype: marianna.freire

domingo, 13 de setembro de 2009

Frankfurt pelas minhas lentes

Final de semana em Frankfurt!
Saímos no primeiro dia do outono, com chuva e frio.
O frio está começando a apertar e senti na pele o que esperar do inverno.
A universidade organizou uma excursão à capital financeira da Europa. Chegamos na 6a feira e deveríamos voltar no mesmo dia, no entanto, arrumamos um albergue muito bem localizado e ficamos mais um dia para conhecer melhor a cidade. Passeamos pelo mercado de pulgas, pela beira do rio, pelo centro comercial com bancos, shoppings, bares, museus, catedral, main tower. Vimos tudo de perto e do alto.
Fiquei super bem impressionada.

Minha expectativa era baixa, não sei o porquê, mas achava que Frankfurt era como São Paulo, cidade grande, muitos prédios, um pouco sem graça, apenas para compras e compras.
Nada disso.

Fui surpreendida por uma mistura linda entre o moderno e o antigo, rio, museus interessantes e ruas graciosas.
Sem compromisso de dar uma aula de história ou escrever como se fosse para um caderno de turismo qualquer, vou contar um pouco do que vi, ouvi e entendi - do presente e do passado - da cidade.
Como todas as grandes cidades da Europa, Frankfurt foi totalmente devastada na 2a Guerra Mundial. (Fotos da maquete que mostra o antes e o depois da guerra)
Hitller, nunca achou que pudesse perder a guerra, nem mesmo ser atacado. Por isso, não se preocupou em proteger os patrimónios históricos e culturais da Alemanha, como por exemplo, os franceses fizeram com a SacreCoer.

Do cenro de Frankfurt, a única coisa que ficou de pé, propositalmente, foi a torre da Catedral da cidade, para servir como ponto de localização para os aviões de guerra.
Hoje, caminhamos por uma cidade reconstruída e que salta aos olhos o paradoxo entre o antigo e o moderno.
Na reconstrução, alguns prédios voltaram a sua forma original e muitas casinhas na beira do Rio Meno também.
No entanto, foi escolhido dar um ar mais moderno a cidade, construindo prédios altíssimos e com arquitetura ousada.
De certa forma, pretendiam com os prédios novos e espelhados, espantar o ar pesado da guerra, dos guetos e dos muros da cidade antiga.
Esses muros também têm história e são de grande importância.
O centro comercial e religioso da antiga Frankfurt era protegido por corredores de muros com portas que eram fechadas a noite pelos cristãos.
Os judeus que chegavam, iam se instalando na parte de fora do muro, construindo suas casas, uma ao lado da outra, em pequenos metros quadrados.
Para entrar no centro e passar pelas portas da cidade, eram cobradas taxas. Comerciantes de outras cidades eram obrigados a pagar, com moeda local, essas taxas.
À partir daí, a troca de moeda e recebimento de taxas tornou-se a a atividade lucrativa (de muitos judeus) ao longo do muro e, assim, explica-se o surgimento dos Bancos.
É isso...
Fiquei feliz de poder conhecer um pouco mais sobre a história da cidade e sua beleza.
Com certeza voltarei para poder explorar melhor, visitar mais museus e fazer compras.
Estou perto e vale à pena.













segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Corridão pelo Rhein

Para os que já estavam achando e exagerando que minha vida era somente beber vinho e dormir tarde... As aulas voltaram e voltei a correr!
Pois é, depois de quase três meses fora das pistas por uma contusão no tornozelo (parece papo de atleta) me aventurei a alguns minutos de corrida beirando o rio Rhein.
Linda a vista.
Praia de copacabana faz falta, mas aqui tudo é diferente e novo. Vale.
Os dias continuam ensolarados e frio só a noite ou no comecinho da manhã.
Ontem um menino vizinho e chileno, também aluno da EBS, estava todo "borocoxô" com saudade de casa, triste por não ter a rotina que ele tinha... O nome dele é Esteban e é novinho, 20 anos. O coitado deve está sofrendo mesmo para se adaptar. Adora uma academia e aqui é tudo caro.
Prometi que ia correr com ele. Pelo menos três vezes na semana.
Queria poder ajudar e estava precisando também, depois de tanto chocolate e waffle no café da manhã que andei comendo :S
Só que acordei meio "assim-assim", a preguiça me domina, queria já arrumar um jeito de furar, ou postergar para o início da noite, quando o sol não castigaria tanto.
Havíamos marcado para as 16h.
Saí da aula, fui ao supermercado, pedalei debaixo do sol, de calça jeans, calor e pensando na desculpa que eu ia dar para não correr ou pelo menos para marcar para mais tarde...
Chego em casa e enquanto estava estacionando a bicicleta o meninão todo animado e cheio de energia já espancava a minha porta.
Não teve jeito.
Coloquei o tênis e sofri por 40 minutos...
Mas corri!
Para o começo está bom.
Estava com saudades...

domingo, 6 de setembro de 2009

"Jantar" de boa-vinda

A universidade convidou os alunos intercambistas para um jantar.
Nos vestimos arrumadinhos e fomos ao tal do restaurante que era, como quase tudo aqui, uma casa produtora de vinho.
No entanto, quando a esmola é demais o santo desconfia, os pobres dos alunos ganhariam apenas um drink cortesia.
Isso mesmo, unzinho para dar água na boca e poder consumir mais.
O vinho era excelente. Muito bom mesmo, valia todos os euros que custava.
E não era caro. Uma garrafa uns 7 euros. Dava para comprar uma e dividir, foi o que fizemos.
Tudo resolvido com a bebida, mas o jantar... Jantar de alemão é urgh!
É algo assim, MUITO sem graça.
Eles comem queijinhos, pão, frutas e aquelas salsichas, tudo frio. Nada de arroz, bife, batata frita.
Eu tinha me esquecido que era assim, pois da ultima vez que tinha vindo por aqui jantamos esses mesmos “quitutes” na casa de uns amigos e ficamos decepcionadas.
Como minha memória é curta, minha expectativa com a comida era alta.
Fiquei com fome.
Acabamos de barriga vazia curtindo o local todos felizes com as suas garrafas de vinho.
Nada de muita agitação...
....Até que surgiu a proposta de irmos para a casa “dos americanos”. Eu até agora não sei quem são esses americanos, mas todo mundo convidava todo mundo e eu ficava só imaginando se iria caber a galera toda por lá.
Na verdade não era uma casa, era uma mansão (para os padrões dos dormitórios dos estudantes).
Dois andares com uma estilo garagem no primeiro andar, mesa de totó, e muito, mas muito espaço.
Ótima casa. Ótimo motivo para festas.
Literalmente todo o restaurante foi para lá e nos divertimos muito.
No dia seguinte a Julia, que é a moca da universidade que cuida do housing, comentou que recebeu no meio da noite uma ligação do landlord dos americanos.
Ela nos contou o que respondeu a ele: “Eu disse que a casa era grande demais e que ao alugar para estudantes ia ter festa toda noite”.
Ela ainda deu a dica de fazermos na parte de traz da casa uma boate, colocar uma luzes...

Definitivamente essa Julia sabe das coisas.
O gol do Brasil no totó!

Caipirinha

Não tem jeito, onde tem brasileiro, gringo sempre quer saber:

1) Você samba?
2) Você sabe fazer caipirinha?

A resposta para a primeira pergunta, nesse início de contato, para não deixar passar a impressão errada (sabemos bem a fama que brasileirA tem) é:

1) Putz, não sei sambar, acredita?

A segunda resposta, é inevitável, não tem como mentir duas vezes...Então...

2) Sim, sei fazer caipirinha, mas tem que ser com CACHAÇA!

Óbvio, que deram um jeito de comprar uma cachaça "importada", dessas que ninguém no Brasil ouviu falar.
Marcaram a data e deram a incumbência para as duas brasileiras (eu e Renata) de preparar o "sumo sagrado".

Fomos ao supermercado e compramos limão e açúcar. Tudo certo, até que me lembrei que faltava algo imprescindível: GELO!
Falei com Renata e ela me soltou a pérola: "Para que gelo? Podemos usar água gelada, eles não sabem como é de verdade mesmo..."ahahha
Sim, a menina queria assassinar a reputação da caipirinha na Europa.
Dei um jeito e arrumei gelo.
Deu tudo certo.
A noite pós prova foi divertida e os gringos ficaram doidões.
Não acreditaram no poder da cachaça e, mesmo depois de alertados, misturaram, tomaram vinho, cerveja...

Comigo e com Renata ficou tudo sob o controle. Por enquanto, sem samba!

Melhor assim!






sexta-feira, 4 de setembro de 2009

au au

Falando de garotinha e cachorro lembrei que recebi essa semana a notícia que Felipe já está "falando" au-au... Olha para o Zeca e balbucia... Ai meu coração...

Wirtschaftswissenschaften

Tive prova de Alemão essa semana!
Andei meio sumida pois tive que estudar ou pelo menos me concentrar para não fazer tão feio na prova... Tentei.... Juro que tentei...

Depois que você sai da prova e ouve os comentários o pânico começa a bater.
Galera falando do listening que teve de uma garotinha pedindo pizza para o seu cachorro, pelo telefone.
Pizza para o cachorro?!?!?!
Pois é, eu ouvi que ela não poderia levar a pizza pois nem mãe nem o pai estavam em casa. "No mutter, no vaefer, keine Pizza". Mas e o cachorro? Passou batido do meu ouvido a palavra "hund".

Que coisa...

A prova passou, primeira de muitas, e algumas comemorações já aconteceram. Aguardem cenas do próximo capítulo!

OBS: A "palavrinha" Wirtschaftswissenschaften = Ciências Econômicas (Sebastian ist Professor fur Wirtschaftswissenschaften an der Universitat).
Para vocês sentirem o drama.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Futebol tupiniquim

Domingo! Lindão com sol forte.
Juro que acordei e estudei um pouquinho, mas era dia de ir ao Maracanã, torcer para o time que sou fã...
Torcer não...Jogar!
Rolou um jogo e fui lá me intrometer. Entrei de gaiata no navio.
Quando cheguei os times já estavam formados e em campo.
Vi duas meninas jogando. Uma em cada time. Opa! Logo fiquei feliz , ia poder jogar. Não era cuble do bolinha.
Assisti o jogo por uns minutos. De um lado jogava o time das Américas, com o Tiago, brasileiro, dominando a partida. Do outro, jogava a Euroásia.
A menina que estava no time da Euroásia cansou e entrei no lugar dela. Juntei-me à zaga européia e já fui recebendo as instruções: “marca aquele menino de blusa branca, fica sempre na mesma linha quando eles estiverem atacando “– estavam tentando me explicar o porquê da linha do impedimento e eu disse que não jogava nada, mas o be-a-ba eu sabia.
Enfim, fiquei lá, do lado esquerdo do campo, assistindo o jogo de perto, marcando presença, com a camisa do Brasil jogando no time da Euroásia.
Grudei no tal chileno de blusa branca.
Ouvi umas piadinhas do tipo “ué, você é do time sem camisa, assim você me confunde, não pode” e coloquei três vezes o pé na bola.
As três zuni a bola para a lateral, cumprindo com o meu papel de zagueira e perna de pau.
Não consegui marcar o brasileiro, aí era demais para o meu patriotismo.
O tempo passou, passou e o jogo acabou.
Euroásia ganhou.
E eu peguei um bom brozeado.
ahahahah

Rock germânico


Final de semana! O primeiro com amigos =)
O detalhe foi que tivemos aula. Afinal viemos para cá fazer o que mesmo, né?
Pois é... Mas eu já estava cansada das aulas intensivas de Alemão.
Muita palavra nova na cabeça e ao mesmo tempo e ainda tendo que falar inglês. Comecei a enrolar tudo.
É uma verdadeira torre de babel isso aqui. Os hermanos espanhóis não hablam quase nada de inglês. Um horror. Me aventuro a falar Espanhol com eles, misturo com o Inglês, Português uma coisa! Vocês precisavam ver.
Estava mesmo precisando descansar a cabeça e arrumamos um programa em Wiesbaden.
Ouvir música, a linguagem universal :-p
Achamos um tal de festival chamado Folklore, com comida, cerveja local e rock!
Yeah baby, Rock germânico....ahahaha...Divertido! Galera tatuada, cabelos coloridos, muita coisa nova para ver e ouvir.
No final da noite, em palcos alternativos, uns DJs tocaram músicas conhecidas.
Foi bem legal.
Voltamos para casa exaustos, no último trem, “expresso 222 que parte direto de Bonsucesso pra depois do ano 2000”.