domingo, 13 de setembro de 2009

Frankfurt pelas minhas lentes

Final de semana em Frankfurt!
Saímos no primeiro dia do outono, com chuva e frio.
O frio está começando a apertar e senti na pele o que esperar do inverno.
A universidade organizou uma excursão à capital financeira da Europa. Chegamos na 6a feira e deveríamos voltar no mesmo dia, no entanto, arrumamos um albergue muito bem localizado e ficamos mais um dia para conhecer melhor a cidade. Passeamos pelo mercado de pulgas, pela beira do rio, pelo centro comercial com bancos, shoppings, bares, museus, catedral, main tower. Vimos tudo de perto e do alto.
Fiquei super bem impressionada.

Minha expectativa era baixa, não sei o porquê, mas achava que Frankfurt era como São Paulo, cidade grande, muitos prédios, um pouco sem graça, apenas para compras e compras.
Nada disso.

Fui surpreendida por uma mistura linda entre o moderno e o antigo, rio, museus interessantes e ruas graciosas.
Sem compromisso de dar uma aula de história ou escrever como se fosse para um caderno de turismo qualquer, vou contar um pouco do que vi, ouvi e entendi - do presente e do passado - da cidade.
Como todas as grandes cidades da Europa, Frankfurt foi totalmente devastada na 2a Guerra Mundial. (Fotos da maquete que mostra o antes e o depois da guerra)
Hitller, nunca achou que pudesse perder a guerra, nem mesmo ser atacado. Por isso, não se preocupou em proteger os patrimónios históricos e culturais da Alemanha, como por exemplo, os franceses fizeram com a SacreCoer.

Do cenro de Frankfurt, a única coisa que ficou de pé, propositalmente, foi a torre da Catedral da cidade, para servir como ponto de localização para os aviões de guerra.
Hoje, caminhamos por uma cidade reconstruída e que salta aos olhos o paradoxo entre o antigo e o moderno.
Na reconstrução, alguns prédios voltaram a sua forma original e muitas casinhas na beira do Rio Meno também.
No entanto, foi escolhido dar um ar mais moderno a cidade, construindo prédios altíssimos e com arquitetura ousada.
De certa forma, pretendiam com os prédios novos e espelhados, espantar o ar pesado da guerra, dos guetos e dos muros da cidade antiga.
Esses muros também têm história e são de grande importância.
O centro comercial e religioso da antiga Frankfurt era protegido por corredores de muros com portas que eram fechadas a noite pelos cristãos.
Os judeus que chegavam, iam se instalando na parte de fora do muro, construindo suas casas, uma ao lado da outra, em pequenos metros quadrados.
Para entrar no centro e passar pelas portas da cidade, eram cobradas taxas. Comerciantes de outras cidades eram obrigados a pagar, com moeda local, essas taxas.
À partir daí, a troca de moeda e recebimento de taxas tornou-se a a atividade lucrativa (de muitos judeus) ao longo do muro e, assim, explica-se o surgimento dos Bancos.
É isso...
Fiquei feliz de poder conhecer um pouco mais sobre a história da cidade e sua beleza.
Com certeza voltarei para poder explorar melhor, visitar mais museus e fazer compras.
Estou perto e vale à pena.













9 comentários:

  1. bom te ver linda e feliz! :0) mas coitadas das pernocas de fora - devem ter passado um friiiiiiiiio!

    Beijo, muita saudade!

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  2. Eliane, cade voce? Seguidora assídua, faz falta! bjo

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  3. A Eliane eu não sei, mas eu estou aqui!! Adorei a aula de história, as fotos, sua alegria! Bjão!

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  4. Mari também é cultura...
    Querida, minha vez de embarcar - amanhã, rumo a Chicago!!!

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  5. Oi!!!!!!!!!!!! Voltei!!! andei meio ocupada!!! Adoro esse cantinho aqui gente! Boa leitura, cultura, informações, fotos lindas, gente bonita!!! É o point!!!!!!!!! Mari, embora sinta saudades... é tão gostoso abrir o seu blog e nos deliciarmos.. que você pode ficar ai um bom tempo, viu!!!!! (rs..)

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  6. Era um vestidinho gente...No primeiro dia fez frio, mas no segundo dia, já estava um solzinho gostoso que deu para empolgar e sair de vstido...

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