Como uma pessoa que desbrava o mundo viajando desde muito pequena, coloca a mochila nas costas com tamanha facilidade, não tem frescura para nada, consegue se enrolar tanto para terminar uma mala?
Caramba! Foi um parto!
Junto com tanta traquitana, eu entulhava muita ansiedade, vontade, desafio....
Deu até febre essa mistura de sentimentos.
Fiquei sem dormir duas noites antes de viajar com 39 graus de febre.
Foi diagnosticado que eu tinha Febre nervosa. Quem foi ao chope de boa sorte não precisa ficar preocupado em ter pego gripe suína, viu? Até porque, gente, eu sou chique, né? Nada de alergia e dor de barriga... Give me a fever!
Só sei que não teve jeito. Tudo empacotado, quase que a Clarice entrou também na mala, de tão pequena que é e tanta vontade de eu levá-la junto.
A família foi lá em casa para um último boa sorte e pronto!
Caravana para o aeroporto, telefonemas de despedidas no caminho, mensagens no celular que vai ficar mudo por um tempo, mas guardará palavras lindas de pessoas especiais.
Coração apertado, excitado...
Dei, então, o tchau na área de embarque.
Pela cabeça passou que logo logo eu estaria na direção contrária com a mesma caravana me esperando no desembarque... Ai que sensação boa que é deixar os meus sabendo que volto para o carinho deles em breve.
Morro de saudade, mas volto!
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